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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Aventura na Ilha do Mel - Paraná


 

Incluir na bagagem uma dose extra de aventura é fundamental para quem segue rumo à rústica Ilha do Mel. Para início de conversa, o acesso ao paraíso é feito de barco, partindo de Paranaguá, Pontal do Paraná e de Morretes - desta última cidade, porém, só nos finais de semana e feriados. Uma vez em terra firme, prepare-se para encontrar ruas de areia salpicadas por casinhas simples de alvenaria onde carros não circulam. As caminhadas são regidas pela maré ou em meio a trilhas e, à noite, as lanternas são indispensáveis - não há iluminação pública na ilha.

O cenário idílico ocupa uma área de 27,5 quilômetros quadrados, sendo 35 quilômetros só de praias. A maioria é selvagem, emoldurada pela Mata Atlântica e com características únicas - Fortaleza é praticamente deserta, enquanto Encantadas é o point do agito e praia Grande oferece as melhores ondas para a prática do surf. A turma espalha-se entre as duas vilas - Nova Brasília e Encantadas - que abrigam campings, pousadinhas e restaurantes caseiros de frutos do mar. Falando em infra-estrutura, a ilha tem acesso limitado e recebe, no máximo, cinco mil pessoas por dia. É uma maneira de evitar a degradação e manter o despojamento. 

O tempo passa devagar na Ilha do Mel, o que incentiva as longas caminhadas rumo aos cartões-postais. Partindo de Nova Brasília, uma das trilhas mais bonitas e famosas leva ao Forte Nossa Senhora dos Prazeres, erguido no século 18 nas areias da praia da Fortaleza. A caminhada à beira-mar dura uma hora e vale o esforço - chegando na construção, suba até o topo para apreciar os canhões históricos e a belíssima vista panorâmica. Do outro lado da ilha, encare a escadaria que conduz ao Farol das Conchas, também com um visual desconcertante. Estique a passeio até a praia de Fora das Encantadas. Lá, uma gruta alimenta a imaginação dos ilhéus com lendas de sereias.

Gramado - RS










Esta é, provavelmente, a cidade mais conhecida pelos turistas de fora do Rio Grande do Sul e por quem gosta de viajar, no próprio Rio Grande do Sul. A cidade se estruturou em torno do turismo, e desenvolveu atrações interessantes. Resultado: quando se fala em inverno no Rio Grande do Sul, sempre se pensa direto em Gramado.

As atrações são muitas, a comida é boa e farta -- embora nem sempre seja barata -- e o chocolate caseiro é uma tentação -- especialmente no inverno. Portanto, compense os pecados da gula com longos passeios pelos pontos turísticos.
Comece pelos lagos e parques. Uma boa caminhada ou passeio de bicicleta ao redor do Lago Negro, que tem bosque e pedalinhos, é uma forma gostosa de iniciar um bom dia. Às vezes a neblina cobre o lago e a paisagem fica, realmente, "européia". O outro lago é o Joaquina Bier. Menor, não tem tanto charme quanto o Lago Negro. Mas vale a visita.
Mas quem quer andar com aquela sensação de estar "respirando o verde" deve mesmo visitar o Parque Knorr. Com 70 mil metros quadrados, casas de enxaimel, desníveis de terreno, permite que se tenha a sensação de estar no meio de um bosque, em certos momentos. O Parque fica aberto das 8 às 17h30.
Para as crianças, existe uma atração especial em Gramado. Se você não tem uma criança para levar, peça uma emprestada. Ou então use da sua cara de pau e diga que está fazendo uma pesquisa sobre "a capacidade lúdica dos adultos". Ou use qualquer desculpa que quiser. Mas não deixe de ir ao Mini-Mundo, uma cidade miniaturizada, com castelos europeus, prédios vários, criados pelo esforço de uma família.

O Mini-Mundo é um encanto, e funciona de terça a domingo, fechando na segunda quinzena de maio. Ele está situado ao lado do Hotel Ritta Höppner -- a família proprietária do hotel é, também, proprietária do Mini-Mundo.

Os mais crescidinhos e amantes da ecologia e meio ambiente devem visitar a Cascata dos Narcisos e a Véu de Noiva. Ambas ficam bem próximas do centro da cidade, e as placas indicativas são fáceis de seguir. E os amantes do cinema podem dar um pulo no Palácio dos Festivais, situado na rua principal de Gramado. É ali que se realiza o Festival de Cinema, evento que tornou a cidade mais conhecida ainda.
Compras? Não faltam. Artesanato, malhas, chocolates aos montes, vinhos e os "móveis de Gramado". Lojas por todos os lados. E restaurantes também.

Natal em Gramado - RS

Visite Porto Seguro





Quilômetros de falésias coloridas a perder de vista, recifes de corais, vegetação de Mata Atlântica... não foi à toa que os portugueses se encantaram com as terras que acabavam de descobrir enquanto buscavam o caminho para as Índias, transformando a região de Porto Seguro, no Sul da Bahia, no berço do Brasil. 
Mais de quinhentos anos depois, as belezas naturais que conquistaram Cabral e sua turma continuam sendo as responsáveis pela leva de turistas que chegam por terra e ar. Mas elas não são mais as únicas. A fama da animação da Costa do Descobrimento corre o mundo e chama a atenção de grupos de jovens que procuram agito 24 horas por dia. Entretanto, embora as palavras de ordem sejam axé e lambaeróbica – em especial na praia de Taperapuã e na Passarela do Álcool -, há opções também para quem chega em busca de paz e tranquilidade, como o charmoso Arraial d´ Ajuda e a rústica vila de Trancoso.

Os títulos de Patrimônio Histórico Nacional e de Patrimônio Natural da Humanidade não foram conferidos por acaso. Porto Seguro guarda com carinho suas riquezas culturais, arquitetônicas e naturais, reunindo-as hamoniosamente. Da cultura dos índios pataxós ao Parque Marinho Recife de Fora, incluindo museus e prédios históricos, a preservação é uma constante. E nada disso impede a agitação, que faz dos dias e das noites da cidade uma verdadeira maratona. Para relaxar, mergulhe nas piscinas naturais de águas mornas que se espalham por quase toda a orla. 

Nem só de praia, burburinho e história vive Porto Seguro. A cidade oferece ainda um comércio variado na Passarela do Álcool, um verdadeiro shopping a céu aberto, que reúne lojas, bares e restaurantes com sabores típicos da Bahia. E tem ainda o artesanato da região, produzido pelos índios pataxós e acessíveis na praia de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália. São bonitas peças de decoração feitas com bambu, madeiras de lei e argila, além de acessórios confeccionados com sementes e penas. Para os adeptos do ecoturismo, trilhas em áreas de preservação de Mata Atlântica – entre elas, o Parque Nacional de Monte Pascoal - permitem a prática de caminhadas para a observação de centenas de espécies de animais e vegetais. 

Em resumo: Porto Seguro é um destino perfeito para quem busca agito 24 horas por dia, mas também reserva recantos especiais para recarregar as baterias.

Conheça toda a beleza de Noronha


Imagens da Fernando De Noronha


O paraíso existe, fica na Terra e tem nome e sobrenome: Fernando de Noronha. Com areias douradas, mar em tons de azul turquesa e verde esmeralda, corais, vida marinha esplendorosa, mata, formações rochosas... o arquipélago só pode ser uma filial do Éden a 545 quilômetros do Recife.

Acessível por avião ou navio, Noronha não é um destino barato – todos os produtos disponíveis no arquipélago vêm do continente, o que encarece os preços do pãozinho à gasolina. E ainda tem a taxa de permanência, que não é muito em conta. Mesmo assim, não venha para ficar apenas dois dias. Cada tostão gasto na ilha é muito bem recompensado pelos cenários vislumbrados em cima e embaixo d´água. Entre eles estão as praias da Baía do Sancho, da Baía dos Porcos e do Leão – listadas entre as dez mais bonitas do Brasil – e os morros dos Dois Irmãos e do Pico, cartões-postais de Noronha

A ilha é pequena, tem apenas 17 quilômetros quadrados e a menor BR do país - a 363, com seis quilômetros de extensão – o que facilita desbravar o território. Com as praias divididas em mar de dentro e mar de fora, é fácil coordenar a infinidade de atrativos e atividades. Tem caminhada, caiaque, passeios de barco e de bugue, observação de golfinhos... mas o que não pode ficar de fora do roteiro de jeito nenhum é o mergulho de garrafa, afinal, estamos falando de um dos melhores lugares do mundo para a prática do esporte. Para quem não encarar a descida nem mesmo em um batismo – mergulho acompanhado por instrutor a 15 metros de profundidade em média –, basta uma máscara e um snorkel para se divertir e se encantar com as belezas escondidas nas piscinas naturais do Atalaia, que vão muito além dos peixinhos e dos corais coloridos – tartarugas e arraias dão o ar da graça e nadam lado a lado com os visitantes. O surfistas também fazem a festa em Noronha. De dezembro a março, as praias da ilha ganham ondas perfeitas que variam de dois a cinco metros.  

Para entender como Noronha, descoberta em 1503, continua tão preservada, é simples.  Até 1982 o lugar funcionou ora como presídio, ora como área militar. Somente nos anos 90 a ilha foi aberta ao turismo, e mesmo assim, com muitas restrições, uma vez que foi transformada em Parque Nacional Marinho e tombada pela Unesco como Patrimônio Mundial Natural. Para se ter uma idéia do controle, apenas 700 pessoas podem pernoitar no arquipélago ao mesmo tempo. Estes felizardos curtem ainda as animadas palestras na sede do Ibama/Projeto Tamar, seguidas pelo forró do Bar do Cachorro.